segunda-feira, 21 de julho de 2008

Diagramas de foras conectados, zona de conexão



O Espaço real imaginário sopreposto no jogo de opacidade, planos atravessando planos. Inconsciente de um espaço em formação , aquem mesmo do visual, estreitando o invisivel, o háptico, na produção do corpo sem orgão no deslocamento descontinuo de quem tece um lugar de passagem.

Onde se constroi as relações, as passagens, os hábitos, lugares e 'estruturas', relaçoes sociais, afetivas. A percepeçåo é o espaço dos espaços onde, diriamos, algo se pinta e dar-se a forma da linguagem e do suporte de configuraçåo do expresso, do gesto, do signo, marca, arquitetura de rastro, traço de traço, do cerne da subjetividade nômade.O espaço é uma maquina sociaal abstrata, uma abstraçao para açoes concretas.

Portanto para não se fecharmos sobre o mesmo espaço, temos sempre que traçår em relaçao ao espaço em si, localizável, uma extremidade sem ponta, um deserto, um extra-campo, um fora que lhe separa, faz fronteira e avançå ao mesmo tempo, mas lhe define por contraste , diferençå e serve de contraponto que potencializa o virtual e reelabora o local circunscrito interiormente.

Produz um corte por onde se passa uma onda, espaço que inventa formas, projeções, irradiações, situaçoes, novas regioes.

Insere foras e conecta fluxos, traduz meios, hibridiza território, mancha paisagens, desfaz rostos.

O espaço possibilita a invençåo de uma multiplicidade de conceitos que implicam exatamente esse tipo de abstração no qual se atravessa com o corpo de um estado a outro. O espaço é feito de mudanças de fato, de efeitos e processos desencadeados.

A praxis nasce entre a forma abstrata de relacionar e criar espaços, de pensar o espaço e a invençåo de novos espaços mais complexos e transformaveis, mais sociais e ludicos, menos disciplinados e hierarquizado.


O espaço supoe um deslocamento que produz mapas mentais, ligada a memoria, afetos e percepeçoes, vivencias, derivas q um trajeto compoe seu proprio espaço, a teia e os fragmentos polisignicos que preenche e nos insere na paisagem.

O sentido interpenetrado pelos espaços e seus objetos

as formas ganham sensaçoes, olhos, bocas, meu corpo sao os materias que me envlovem, nessa temporalidade suspensa, as sonoridades, cores, tal uma reversibilidade entre pontos e linhas, entre distancias que invertem as posiçoes, e sobrepoe opacidades, transparencias, que é puro sentido do vivido!

O vazio, o fora, o entorno interferem em uma estrutura fechada e sincronicamente articulada em si, explodindo as fronteiras do tempo e do espaço.

O que desfaz as linhas duras da arquitetura?

Que conjunto de contra-fluxo informacional poderia interferir em determinado sistemas comunicativos centralizados e viciados ? >.... >.......)__+_))))


Primeramente um espaço seria algo no qual estamos inseridos, mergulhados, dentro e atraves do qual nos deslocamos, experimentando passagens e atravessamos paisagens até outros espaços...a paisagem, a arquitetura geral, casas , predios, monumentos, os espaços publicos, fazem parte de uma descrisao geral do espaço. Mas é justamente esse artificio da relaçåo entre formas diferentes de pensar, de usar, de construir e traçar mapas de novos territorios que nos faz ultrapassar o concreto e justapor opacidades para adentrarmos nas geografias dos espaços abertos.



(FRAG 09499)


“É como se alguns caminhos virtuais se colassem ao caminho real que assim recebe deles novos traçados, novas trajetórias.

A escolha de tal ou qual caminho pode determinar cada vez uma posição variável da obra no espaço.”

“ O espaço/paisagem da cidade , o imaginario urbano e o cyberespaco
em geografismo, cartografias intensivas
de processos abertos”

Na emergencia de novos territorios plasticos, visuais, sonoros, Cada fragmento leva a outro sucessivamente a série de fragmentos que vão se combinando de forma aleatória possibilitando uma obra in fluxo feita por trajetórias no cyberespaco e na cidade.

Tradução inter-semiotica pode ser entendida aqui como nomadismo estético, desterritorialização de uma linguagem na outra.

Criar uma poetica de fluxo na confluencia entre mdia-arquitetura , dzn , musica, internet fotografia, literatura.

O espaco virtual possibilita a construção de poeticas fluxos “transformacional, diagramaticas”, onde cada fragmento conduz o trajeto e novos caminhos no cyberesapco e na cidade.

Os meios supõem trajetos, alguém que passa, atravessa determinado espaço, esse trajeto traça caminhos descorbertas, desenhos, descobertas que virtualiza o espaço nesse deslocamento poético.

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